A demanda energética mundial sempre dependeu do desenvolvimento tecnológico na produção de energia. Assim, desde a primeira Revolução Industrial com suas máquinas a vapor até a exploração de fontes de energia através da queima de combustíveis fósseis, a produção de energia é um dos pilares básicos da civilização humana. Por essa razão, as fontes de energéticas esgotáveis deixaram de ser a principal fonte de produção de energia e é aqui onde a fusão nuclear começa a ter um maior protagonismo, sendo uma das apostas mais eficientes para a produção de energia renovável.

Desse modo, nesse artigo vamos falar sobre uma grande tendência no mundo da tecnologia. A produção de energia através da fusão nuclear. Mas você sabe o que é a fusão nuclear? Será que ela é realmente renovável e segura? Acompanhe a seguir e fique por dentro do quis dizem ser a solução renovável mais eficiente para a demanda energética mundial.

O sol

Antes de começar a falar o porquê da fusão nuclear receber uma especial atenção dos engenheiros e cientistas, é preciso entender o que é a fusão nuclear. Nesse sentido, o sol e todas as outras estrelas são um maior exemplo desse processo e é exatamente por causa dele que podemos estar aqui agora. Assim, conhecendo a distância entre o sol e a terra foi possível concluir que para cada metro quadrado na terra o sol irradia o equivalente a 1400 watts por segundo, o equivalente a 14 lâmpadas de 100 watts.

Mas da onde vem toda essa energia? Em 1926, o astrônomo Arthur Eddington fez uma sugestão bastante ousada e certeira. Ele propôs que essa quantidade de energia praticamente inesgotável deveria ser o resultado de alguma reação nuclear e ele não poderia estar mais certo. De fato a energia emitida pelo sol ocorre através da reação nuclear que ocorre entre a fusão de átomos de Hidrogênio formando átomos de Hélio. Contudo, nessa reação uma enorme quantidade de energia é liberada e chega a ser um milhão de vezes maior que uma reação química ordinária.

Qual a diferença entre fusão nuclear e fissão nuclear?

Embora a fusão nuclear esteja em foco, a fissão nuclear já chegou a ser a bola da vez no passado. Isso por que da mesma forma que a fusão nuclear de dois átomos produz uma grande quantidade de energia a fissão nuclear também. Porém, os dois processos ocorrem de maneiras diferentes e produzem diferentes tipos de materiais residuais do resultado dessa interação química.

Como o mesmo nome diz, a fusão nuclear ocorre quando o núcleo de dois átomos, submetidos a certas condições de pressão e temperatura acabam fusionando-se, produzindo uma enorme quantidade de energia. Esta enorme quantidade de energia é liberada seguindo a lógica da célebre equação de Energia criada pelo famoso físico Alemão Albert Eistein: E = mc².

Já na fissão nuclear, o processo nuclear é inversamente oposto ao da fusão, mas que ainda resultam em uma grande produção de energia. Desse modo, na fissão nuclear como o mesmo nome diz, um núcleo muito pesado se divide em dois núcleos menores. Por isso, essa tecnologia é utilizada em algumas usinas nucleares e até mesmo chegou a ser utilizada para a criação de bombar nucleares. Contudo, diferentemente da fusão nuclear, a fissão nuclear é particularmente perigosa e já foi a responsável por desastres de proporções colossais. Além do mais os resíduos provenientes desse processo são altamente radioativos, fazendo com que essa tecnologia seja desestimada como uma alternativa de produção de energia limpa.

Reator de fusão nuclear

Nas últimas décadas um grupo de cientistas, físicos e engenheiros conseguiram alcançar o recorde na produção de energia através desse processo. Entretanto, os mais céticos dizem que poderemos ver resultados mais concretos a partir de 2050.

Porém, um dos projetos de geração de energia renovável vem sendo elaborado na Europa com a cooperação de diversos países. Sendo assim, o reator de fusão nuclear ITER é um Reator experimental termonuclear baseado na tecnologia Tokmak e será definitivo para o rumo dessa fonte de energia renovável.